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Imersão em Diamantina: Sistematização das entrevistas por cada grupo

Em Diamantina realizamos algumas entrevistas com a população local para identificar a importância da Casa da Glória para as pessoas da cidade e algumas das insatisfações das pessoas com a região em que pudéssemos interferir por meio da nossa intervenção. Pergunta 1) O que costuma fazer em Diamantina? Ficar em casa Beber no bar (população mais jovem) Ir ao supermercado, banco etc. Ficar em casa - dormir Frequentar a praça Ir à Igreja Andar pela cidade Ir ao mercado Atividades no centro da cidade Bar, comércio de bairro Bar A Baiúca Pergunta 2) O que conhece sobre a história da cidade?  Escravos e minério (palavras chave) Mitos locais, como a existência de uma cidade subterrânea, a árvore que cresce de cabeça para baixo e, até mesmo, histórias associadas à Casa da Glória. Muitas pessoas demonstraram não conhecer muito sobre a história da cidade Vesperata que acontece na cidade anualmente Igrejas, esculturas Diamantes “As pessoas não dão muito valor pra Diama
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Projeto de intervenção: imagem-síntese da intervenção

Ao tentar sintetizar nossa intervenção em uma imagem, editamos uma fotografia do porão adicionando alguns dos efeitos luminosos, como o foco de luz e os LEDs localizados nas fissuras, além da localização da projeção. Os efeitos foram utilizados como modo de evidenciar a aspereza e a sobriedade do porão, e as ondas sonoras como representação dos sons que estarão presentes em todo o espaço.     MATERIAIS:     -Projetor;     -LEDs;     -LDRs;     -Mini alto-falantes;     -Arduíno.

Complexo da Pampulha - Visita ao museu de arte

O primeiro projeto de Oscar Niemeyer para o conjunto arquitetônico da pampulha foi construído na década de 40 durante a gestão de Juscelino Kubitschek e agora o conhecemos como MAP (Museu de Arte da Pampulha). Inicialmente o espaço funcionava como um cassino e então atraía vários turistas e jogadores de todo o país, transformando a vida noturna da cidade. Entretanto, com a proibição do jogo em 1946, o prédio ficou abandonado e somente em 1957 se tornou o Museu de Arte da Pampulha. Os jardins externos foram projetados por Burle Marx que tinha como princípio misturar cores e formas a flora brasileira. "Fiz este projeto em uma noite, não tive outra alternativa. Mas quando funcionava como cassino, cumpria bem suas finalidades, com seus mármores, suas colunas de aço inoxidável, e a burguesia a se exibir, elegante, pelas suas rampas." Oscar Niemeyer Desenho de perspectiva de uma das fachadas do Museu de Arte da Pampulha Desenhos da obra "Abraço"

Roupa e arquitetura

Muitas são as semelhanças entre as roupas e as edificações. Ambas têm seu início como meio de proteção do ser humano, assim como desenvolveram ao ponto de representar valores, costumes e até mesmo os principais poderes da sociedade. A diferença entre as duas (no que vai além dos materiais e da duração e de todos os aspectos óbvios), por sua vez, está na escala. A roupa é a proteção individual, enquanto a edificação não é: mesmo numa moradia de uma pessoa só, a inserção de um edifício na cidade têm algum peso em tudo o que acontece ao seu redor. Enquanto as roupas têm o poder de demarcar individualidade e personalidade, os edifícios têm uma marca que vai para além de uma ou duas pessoas: ele pertence ao coletivo.

O binarismo "0 e 1" na arquitetura

Na era da informação, o mundo inteiro tem sido sistematizado em zeros e ums, por meio do código binário. Entretanto, essa divisão utilizada pela lógica sempre esteve presente. Um bom exemplo disso na arquitetura está, na verdade, bem relacionado à forma desses números, e dialoga com a questão estrutural de gênero. Simone de Beauvoir pontua que, faz já um bom tempo, a mulher não é classificada como um ser, mas como um não-ser: ora, se não é homem, como há de ser algo ? Isto posto, dentro do binarismo a mulher tem o papel de zero, ao passo que o homem tem o papel de um.  É interessante, porém, observar como em culturas matriarcais, ou simplesmente menos misóginas do que a ocidental capitalista, as edificações se aproximam do zero em forma. Lewis Mumford, em A Cidade na História, diz que a obsessão da humanidade pelos retângulos começou quando o antigo caçador se tornou o senhor da força nas comunidades neolíticas, após o fim de uma era em que a mulher (na época ainda fêmea humana, vist

Croquis de Inhotim (1 interno/obra e 1 externo/prédio)

Na visita ao Inhotim realizada pela turma, o grupo do Porão decidiu fruir a obra de Adriana Varejão. Seus diferentes ambientes são muitos marcantes, mas o que chama atenção, principalmente, é o contraste de um grande bloco de concreto em meio a uma paisagem tão verde. Abaixo, os croquis da fachada frontal e a visão lateral da região abaixo da escada.

Imersão em Diamantina: Croqui da prefeitura

Após observar Diamantina pelo Google Street View, o grupo ficou intrigado em conhecer a prefeitura, visto que ela não aparecia muito bem nas imagens por ter um muro alto e portões fechados. Ao adentrarmos o local, resolvemos que iríamos retratá-lo. O que mais nos incomodou foi a utilização de uma quadra com arquibancadas como estacionamento quando, com alguns reparos, o lugar poderia oferecer muitas oportunidades de lazer, esporte e comunhão entre os cidadãos.